Curiosidades

Particularmente, acredito que você está na melhor parte desse jornal. O desejo de saber, o interesse natural à inclinação do que é desconhecido e a aquisição inconsciente do saber são características do melhor ato de espontaneidade que podemos ter...

ser curioso. 

Espero que se permita degustar fatos desconhecidos e que abra sua mente.  Como essa semana houve grande repercussão do caso do submarino que levava milionários pra ver os destroços do Titanic... Por que não falar sobre o navio mais famoso do mundo?

5 SEGREDOS POR TRÁS DO 

"NAVIO QUE NEM DEUS PODERIA AFUNDAR"

1- Premonição ou previsão da tragédia?

Reza a lenda que, 14 anos antes do acidente, em 1898, o escritor Morgan Robertson lançou o livro "Futility, or the Nreck of the Titan" (Futilidade ou o Naufrágio do Titan, em tradução literal). A obra relata a história do transatlântico Titan que, tal qual famoso navio, afundou no Atlântico Norte após bater em um iceberg. Dois detalhes são assustadores. O primeiro: no livro o nome do capitão, Smith, é o mesmo da história da vida real. Além disso, o mês em que os acidentes aconteceram também chama atenção: Abril.

2- Quem é o pior da história?

Duff- Gordon, um dos homens influentes do barco, pagou a tripulação para que seguissem em frente e não voltassem para procurar sobreviventes no mar. Sua esposa e ele foram embora em um bote que poderia salvar 40 pessoas, mas tinham apenas 12 a bordo. Quem é o pior? Gordon, que pagou a tripulação para não salvar os sobreviventes ou a tripulação, que trocou vidas por dinheiro?


3- "Continue a tocar"

O maestro juntamente dos músicos do Titanic não pararam de tocar ao longo da tragédia. Segundo registros, foram tocadas músicas de forma contínua e alegre para que cessasse o pânico. 


4-  Foi comprar cigarro? 

Na noite da tragédia, William Carter abandonou sua esposa e seus filhos para pular em um bote salva-vidas. Felizmente, sua família também acabou se salvando e, mais tarde, a mulher pediu divórcio.

5- O frio os matou

Das 2.224 pessoas a bordo, estima-se que 1.517 morreram assim que o navio afundou, menos de três horas depois de atingir o iceberg. Outras 340 foram encontradas com coletes salva-vidas na superfície do oceano, mas já sem vida. A maioria das vítimas morreram de hipotermia, já que a temperatura da água media  -2°C, onde uma pessoa aguenta no máximo 15 minutos.

6- Bônus 

Acredita-se que um homem avistou a ponta do ice berg de longe, mas por estar supostamente bêbado, foi ignorado. Se o alerta sobre o iceberg tivesse chegado pelo menos 30 segundos antes, provavelmente a colisão teria sido evitada.

Lendas e curiosidades de Guarapari

A lenda da Ilha Escalvada ou do Farol é uma área de proteção ambiental. Situada a 6 milhas da costa, a ilha possui um farol que, quando foi modernizado, teve os antigos cilindros de aço que armazenavam gás jogados ao mar, tornando-se um curioso ponto de observação para os mergulhadores. Segundo os moradores ela é encantada, pois em determinados dias ela se transforma em: barco, baleia, bolo de aniversário, castelo, navio, tartaruga e outras formas. Conta-se que morava uma bruxa muito linda na ilha, e com a construção do farol ela teve que se transformar em golfinho e se mudar para uma gruta submersa. Quando sopra o vento nordeste, conta a lenda que golfinhos são liderados pela bela bruxa para acompanhar e proteger mergulhadores que exploram a beleza submersa da ilha. É nesse período que acontece as transformações na ilha. 


Segundo a Lenda da Mulher Pata, antigamente as famílias eram muito numerosas. Quando nascia o sétimo(a) filho(a) do casal, segundo a tradição o filho (a) deveria batizar a criança, se isso não acontecesse quando o bebê crescesse: se fosse homem – nas noites de lua cheia virava lobisomem e se fosse mulher viraria mulher pata. Ela ia para as pedras, se escondia no mato, tirava a roupa e se contorcia fazendo com que as penas surgissem. Quando a transformação se completava a pata voava para o alto mar, pousava no mastro dos barcos e ficava escutando a conversa dos pescadores. Depois de escutar o que queria voava de volta para as pedras e se contorcia até se transformar em mulher novamente, vestia a roupa e saia pela vila contando tudo que havia escutado. 

Certo dia, um indiozinho adoeceu e BÀ tentou curá-lo com pajelança, ervas e raízes, enfim todos os recursos naturais de que dispunham, sem resultado. Apelou então para uma oferenda aos Deuses da Natureza na lagoa. Pegou uma canoa e foi remando até o meio, de repente algo de estranho aconteceu. Era como se os espíritos estivessem contra ela, por tê-los desafiado BÁ gritou aterrorizada, os índios foram até a lagoa e viram a canoa virada e com marcas de sangue. Dias depois o corpo de BÁ apareceu com marcas de violência. Os índios pegaram o corpo e cremaram, conforme seus costumes e jogaram a cinza na lagoa. Depois disso, de acordo com a história houve uma grande abundância de peixes na lagoa e em homenagem a índia – recebeu o nome de “LAGOA de MÃE-BÁ 

Por incrível que pareça, a cidade de Guarapari começou com uma missão dos jesuítas no litoral sul capixaba. Tudo isso, em 1585, quando o padre José de Anchieta fundou a aldeia na capitania do Espirito Santo, que recebeu o nome da aldeia do Rio Verde, e depois Santa Maria de Guaraparim, Vila dos Jesuítas, Goaraparim, e finalmente Guarapari 

A influência indígena torna-se clara no nome herdado da cidade, pois o nome “Guarapari” não é atoa, é do vocabulário indígena, derivado de guará (uma garça ave - ibis rubra - nasce branca, torna-se cinza, volta embranquecer, e por fim, a sua coloração é vermelhocarmesim) e pari ou parimpesqueiro, lugar cercado para apanhar peixe, curral. E isso levaram os historiadores e os pesquisadores a pensarem que, os vocábulos guará + pari significam “laço ou armadinha de pegar peixe”.